
Mesma série, mesmo protagonista, só mudou de país até agora.
A televisão americana –e o cinema– são cheias de versões de sucessos de outros países. Várias séries são adaptações/releituras, como Homeland, Being Human, Skins, The Office, etc.
A mais nova é “Gracepoint”, versão made in USA da inglesa “Broadchurch”. O que não faz muito sentido pra mim é que o protagonista é vivido por David Tennant –me liga David, saudades– nas duas. E o primeiro episódio foi cena a cena, fala a fala idêntico ao da original. Inclusive o insight que me fez adivinhar o assassino está lá, e eu esperava que pelo menos isso eles mudassem.
Um ponto positivo da versão americana é ter Anna Gunn, a amada/odiada Skyler de “Breaking Bad”, como a parceira do detetive.

A Trama
Uma pequena cidade à beira-mar, onde todo mundo se conhece e a manchete local é o campeonato infantil da escola local, um corpo é encontrado na praia. A policial que está voltando de férias encontra o cargo para o qual seria promovida ocupado por um detetive de outra cidade com uma reputação e é obrigada a deixar isso de lado para cuidar do caso ao lado dele.
A cena do crime foi montada para parecer suicídio, mas a polícia comprova que foi assassinato. O crime choca a cidadezinha, afinal todo mundo se conhece e não imaginam o motivo para o menino ser morto ou para alguém querer matá-lo.

A partir daí os suspeitos vão aparecendo, causando revolta e fazendo com que a população queira fazer justiça com as próprias mãos e os podres de vários sendo revelados. Dois deles, que já são apresentados no primeiro episódio são suspeitos logo de cara na versão britânica porque eles são estranhos. A versão americana dá uma amenizada. Ou que não me espanto por saber que são inocentes.
Vou continuar vendo por motivos de quanto mais David Tennant melhor e porque eu quero saber se vão mudar alguma coisa. Espero ser surpreendida pelo assassino.
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