
Eu sou fã de quadrinhos, particularmente os da Marvel.
Como eu não vinha me decepcionando com os filmes, foi com uma MEGA empolgação que eu recebi a notícia de um seriado voltado para os agentes da Shield.
Eu ainda vou dedicar um texto ao meu profundo ódio por pilotos de séries, mas eu fiquei MUITO feliz com o que eu tinha visto. Mesmo tendo todas as chatices de um piloto, ele era muito bom. Bem feito. Dinâmico. E a divulgação para ele foi sensacional. E olha que a Marvel na tv beira o ridículo. Os desenhos da DC dão de mil a zero e, se de um lado temos os 10 anos de “Smalville”, do outro temos os 13 episódios de “Blade” (blergh).
Daí veio o segundo, bem na semana de luto pelo fim de “Breaking Bad” (#rip), e… mé. Chaaaaaato. Cansativo. Repetitivo. E com o maior desperdício de Samuel L. Jackson EVAH. Aliás, um apelo: PAREM COM ESSAS MINI CENAS PRÉ-CRÉDITOS. Perde o ritmo, a graça e só funciona no cinema.
Se o protagonista é bem sem graça, eu agarrei de amor na dupla nerd britânica. Eles vêm mantendo humor na série que é tão característico da Marvel. Eu sei que pode ser irritante e anti-climático, mas essa é a marca da editora. Quem nunca viu uma batalha interrompida por algum falatório sem fim do Aranha que atire a primeira pedra.
O que me deixa desanimada, mesmo sabendo que a série ganhou uma temporada completa (e com isso sendo uma vitória em cima de “Blade”) e agora pode desenvolver as coisas, é que tem muita trama boa dos quadrinhos que pode ser usada. Mesmo o mistério para o Coulson ter sobrevido (ele é um androide, tô casando vintão nessa também) poderia ser melhor explorado, até pra dar uma base para “Vingadores 2 – A Era de Ultron” que tá vindo por aí.
O terceiro episódio deu uma melhorada, com o surgimento do Graviton, e eu fico na torcida para, já que temos pelo menos um vilão semi-definido, a coisa vá. Enquanto isso, a série fica só sendo um cena pós-crédito sem fim. (menção honrosa ao @fabioyabu que mandou benzaço nessa definição).
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