
Devia ter terminado aí
Gostei tanto da primeira temporada de “Copa Hotel” que nem cogitei não assistir a segunda pelo Now.
Fui enganado.
Os primeiros episódios eram promissores, insinuavam uma possível relação entre Maria (Maria Ribeiro) e Antonia (Fernanda Nobre) que acabou não decolando.
A partir daí a série desandou. E Copa Hotel perdeu seu charme, que era justamente as situações inusitadas envolvendo os hóspedes.
Ensaiou-se fazer isso e em alguns momentos é possível ver as tentativas ali no fundo das cenas acontecendo paralelamente ao novo rumo da série.

De certa forma foi bom para alguns atores mostrarem seus talentos. A relação entre Bia (Verônica DeBom) e David (Felipe Rocha) ganhou mais espaço, bem como seus respectivos conjugês.
Outros personagens também apereceram mais, como Bill (Paulo Verlings) e Juliana (Natasha Stransky), e alguns novos surgiram como o Ernesto (Cadu Fávero) um representante do fundo de investimento que vai tirar o Copa Hotel da lama.
Só que esse personagem não vingou. A ideia talvez fosse colocar outro homem lá pra rivalizar com Fred (nosso querido Miguel Thiré). Alguém que fosse o oposto dele: coxinha, metódico, racional.
Mas a química não deu certo. Os conflitos parecem fakes demais, ensaiados demais. Pouco se viu do hotel sendo reformado ou reerguido.
Caminhos para uma terceira temporada também não foram deixados, o que talvez não tenha sido tão ruim. Copa Hotel parecia que ia. Não foi.
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