
Depois de uma quinta temporada chata e arrastada, Glee está de volta!E tive uma grata surpresa ao, finalmente, assistir o primeiro episódio.
Pra não ser injusta com a série, os primeiros três episódios da anterior são bons: Beatles e a despedida do Finn. Depois o único que se salvou foi o do Billy Joel (mais pelas músicas que pela história). Em uma época pensei até em parar, tanta era a decepção, mas em nome dos velhos tempos, resisti firme.
E aí que agora estamos na reta final e tive uma grata surpresa ao reconhecer alguns elementos do que me fez amar essa série, lá no comecinho. A Rachel se dando mal na vida e sendo loser é com certeza um dos elementos mais fortes e foi bem explorado; claro que o mr. Schue e suas lições de recomeço e superação também não poderiam faltar. E, claro, a Sue sendo bullie e odiando as artes.
Depois de ter sido sucesso na Broadway, ter largado a NYADA por isso, depois ter largado o teatro pra tentar uma carreira em LA, a Rachel precisava um pouco de chão firme, e nada mais firme que o fracasso. Com uma demissão, e sendo obrigada a voltar pra Lima, ela descobre que tudo está muito diferente, não existe mais clube Glee e nem o Kurt e o Blaine estão mais juntos.
Ainda que apareçam outros personagens e suas histórias, como o Blaine namorando o Karofsky e o Sam sendo co-técnico da Beiste, esses quarenta e poucos minutos são bem focados na Rachel. E no finzinho a gente descobre o porquê já que ela resolve lutar pela reabertura do Glee e acaba virando a nova coach do clube.
Tudo isso me remeteu à 2010 e todo meu amor voltou! Amei, amei, as músicas desse ep. (principalmente Let it Go, obviamente).
Torcendo muito pra essa ser a última temporada que Glee merece!
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